terça-feira, 19 de julho de 2011

CRUZ VERMELHA E PRÊMIO NOBEL: A história de Henry Dunant


Henry Dunant nasceu na Suíça em 1828 e falesceu com 82 anos. Ele foi o primeiro ganhador do prêmio Nobel da Paz, em 1901, por ter fundado a Cruz Vermelha.

Presente em 186 países e seguido por 230 milhões de pessoas sua obra cresceu de maneira inimaginável. Com um trabalho inicial voltado para abrandar o sofrimento e a dor de vítimas de guerra e prisioneiros, com o passar do tempo foi se adaptando às mazelas que afligiam a população, como a fome e as epidemias. Atuando também em casos de desastre natural, a partir de 1919 a agora chamada Federação Internacional da Cruz Vermelha e Sociedades do Crescente Vermelho, foi criada.

Em 1868, com muitas dívidas, sua vida financeira se tornou insustetável, a ponto de ter de se desvincular da Cruz Vermelha, refugiando-se em Paris. Iniciou novos projetos todos direcionados a causa alheia, mas esses não chegaram a se fortalecer. A miséria o fez voltar à Suíça, onde foi internado em um hospital, já enfermo. Em 1895 uma entrevista a uma revista alemã chamou atenção na Europa, e fez com que o humanista fosse valorizado. Recebeu ajuda financeira e apoio moral de diversos chefes de estado.

Em 1901 recebeu sua maior condecoração, recebendo o primeiro Prêmio Nobel da Paz, em reconhecimento ao seu trabalho. Faleceu nove anos depois e o prêmio estava intacto, e destinado, por testamento, ao pagamento de suas dívidas e a obras filantrópicas. Dunant não poderia imaginar a importância de sua obra, nem a proporção e importância que alcançaria.

NO BRASIL:


A Cruz Vermelha Brasileira participou da constituição da Federação de Sociedade de Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho em 1919, filiando-se a ela.Em nosso país, tornou-se instituição modelar, da forma prevista nas Convenções de Genebra -, como em tempos de paz, levando ajuda a vítimas de catástrofes e desastres naturais (secas, enchentes, terremotos etc.).
Atua com base nos princípios fundamentais da Cruz Vermelha, que são:
- Humanidade
- Imparcialidade
- Neutralidade
- Independência
- Voluntariado
- Unidade
- Universalidade
É reconhecida pelo governo brasileiro como sociedade de socorro voluntário, autônoma, auxiliar dos poderes públicos e, em particular, dos serviços militares de saúde, bem como única sociedade nacional da Cruz Vermelha autorizada a exercer suas atividades em todo o território brasileiro.


CRUZ VERMELHA NO RIO GRANDE DO SUL
A Cruz Vermelha Brasileira Rio Grande do Sul tem por finalidade, prevenir e atenuar os sofrimentos humanos com toda a imparcialidade, sem distinção de raça, nacionalidade, sexo, nível social, religião e opinião política, podendo sua atuação, em determinados casos, estender-se além do território nacional.
Endereço: Av. Independência, 993
Bairro: Centro
CEP: 90.035-076 - Porto Alegre – RS
Tel.: (51) 3391-5955 / (51) 3391-5953
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Site:
Presidente: Dr. Nicio Brasil Lacorte

Cruz Vermelha Brasileira Filial Municipal de Santa Maria
Fundação: 25/10/2003
Endereço: Rua Duque de Caxias, 2784, bairro Medianeira - CEP 97.060-210 - Santa Maria - RS
E-mail: santamaria@cruzvermelha-rs.org.br
Fone/fax: (55) 3027-4510


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domingo, 17 de julho de 2011

Um momento de silêncio, pra mim!

Passei por um período de silêncio. Quando coloco tudo em ordem, ou assim esperava, surge outro sillêncio, que foi imposto e não opcional. As modernidades também falham e às vezes forçam um subito afastamento: um celular com tela touch screen, que trava; uma internet que fica lenta ou para..
Momentos de reflexão e até isolamento nos ajudam a encontrar palavras perdidas, sorrisos guardados. Eles são necessários para uma reciclagem de pensamentos, de idéias, ajudam a rever quais as prioridades, quais os próximos passos.
Pode ser "um minutinho com Jesus", uma tarde, uma semana.. o tempo necessário para economizar uma discusão, para evitar ou encerrar uma briga. Mas o melhor de tudo é que é um tempinho com você mesmo, com aquele cd de sempre, quem sabe olhar velhas fotos ou abraçar um ursinho perdido. Esse silêncio pode até ser um papo com uma amiga que anda distante, pra depois sentir que se encontrou.
Deixo um trecho da crônica "Um pouco de silêncio"colhido nas páginas 42 e 43 do livro "Pensar é transgredir" da maravilhosa Lya Luft:
"Silêncio faz pensar, remexe águas paradas, trazendo à tona sabe Deus que desconserto nosso. Com medo de ver quem - ou oque - somos, adia-se o defrontamento com nossa alma sem máscaras.
Mas, se a gente aprende a gostar um pouco de sossego, descobre - em si e no outro - regiões nem imaginadas, questões fascinantes e não necessariamente ruins."
Não sou grande praticante desse silêncio que é uma conversa interior.. mas agora que aprendi, não abro mão!